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Mostrando postagens de 2011

Neoliberalismo

Neoliberalismo O que é neoliberalismo, características da economia neoliberal, críticas, origem, liberdade econômica, privatizações, pontos positivos, neoliberalismo e globalização Milton Friedman: um dos idealizadores do neoliberalismo Introdução Podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do Estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país. Surgiu na década de 1970, através da Escola Monetarista do economista Milton Friedman, como uma solução para a crise que atingiu a economia mundial em 1973, provocada pelo aumento excessivo no preço do petróleo. Características do Neoliberalismo (princípios básicos): - mínima participação estatal nos rumos da economia de um país; - pouca intervenção do governo no mercado de trabalho; - política de privatização de empres

Um dos caminhos para mobilização: Coleção História Geral da África

Um dos caminhos para mobilização: Coleção História Geral da África Publicado em 17 de outubro de 2011 por Jean Mello Com o envolvimento de mais de 350 especialistas, e sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, a Coleção Geral da História da África é a principal referência para quem deseja acessar uma versão não colonialista sobre o passado do segundo continente mais populoso da Terra Declarado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como Ano Internacional para os Povos Afrodescendentes, 2011 é um momento ímpar para impulsionar e visibilizar mobilizações que envolvem a população negra no mundo inteiro, com a incumbência de ter continuidade ao longo dos anos. Uma das conquistas, não apenas para o Brasil, mas também para os países africanos de língua portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe), de bastante importância e relevância de resistência histórica, foi a tradução ao português da Coleção História Geral da Áf

O maior massacre da história da humanidade

12 de outubro marca o início dos maiores massacres da história da humanidade. A chegada dos colonizadores, invadindo e ocupando o nosso continente – ate aí chamado Aby ayala pelas populações indígenas -, representava a chegada do capitalismo, com o despojo das riquezas naturais dos nossos países, da destruição das populações indígenas e a introdução da pior das selvagerias: a escravidão. Chegaram com a espada e a cruz, para dominar e oprimir, para impor seu poder militar e tentar impor sua religião. Centenas de milhões de negros foram arrancados dos países, das suas famílias, do seu continente, à força, para serem trazidos como raça inferior, para produzir riquezas para as populações ricas da Europa branca e colonizadora. Uma grande proporção morria na viagem, os que chegavam tinham vida curta – de 7 a 9 anos -, porque era mais barato trazer nova leva de escravos da Africa. Os massacres das populações indígenas e dos negros revelava como o capitalismo chegava ao novo continente jorrand

Epitáfio para outro 11 de setembro

Epitáfio para outro 11 de setembro By admin– 11/09/2011 Posted in: Capa Buzz Por Ariel Dorfman, The Nation | Tradução Vila Vudu Naquele 11 de setembro, daquela manhã letal de 3ª-feira, acordei apavorado, ao som de aviões que sobrevoavam minha casa. Quando, uma hora depois, vi fumaça subindo do centro da cidade, soube que a vida havia mudado para mim, para meu país, para sempre. Era 11 de setembro de 1973, o país era o Chile, e as forças armadas haviam bombardeado o palácio presidencial em Santiago, no primeiro estágio de um golpe contra o governo democraticamente eleito de Salvador Allende. No fim do dia, Allende estava morto, e a terra na qual havíamos tentado uma revolução pacífica fora transformada em matadouro. Passar-se-iam duas décadas, a maior parte das quais vivi no exílio, antes de derrotarmos a ditadura e recuperar nossa liberdade. Noutro 11 de setembro, também uma manhã de 3ª-feira, foi a vez de outra cidade também minha cidade ser atacada do alto, e choveu outro tipo de ter

Embriaguez e suicídio de indígenas na atualidade

Número de suicídios entre índios do Alto Solimões, na Amazônia, é quase oito vezes maior que a média nacional Paulo Terra 3/8/2011 O corpo de Brasil Lopes, índio da etnia Caiuá, foi encontrado na manhã do dia 19 de maio de 2011 na aldeia Bororó, no Mato Grosso do Sul. Ele se enforcou depois de passar a noite embriagado. Longe de ser um caso isolado, o excesso do consumo de bebidas alcoólicas e o suicídio entre as populações indígenas têm chamado a atenção das autoridades públicas. Já em 2000, a Fundação Nacional do Índio (Funai) indicou, a partir de um estudo, que o alcoolismo estava entre as enfermidades mais comuns nos grupos indígenas brasileiros. A Comissão Especial sobre as Causas e Consequências do Consumo Abusivo de Bebida Alcoólica, da Câmara de Deputados Federal, chegou a organizar um debate, em junho, sobre a ingestão exagerada feita pelos índios. Uma das questões abordadas foi justamente a relação entre o abuso de álcool e o aumento de suicídios. Segundo informações do Dist

Contrabando de queijo

Contrabando de queijo Produto artesanal corre o risco de desaparecer por não poder ser comercializado fora de Minas Gerais 6/7/2011 Tamanho da letra: AumentarDiminuirVersão para impressão Envie essa matéria para um amigo Quando alguém disser que para comer queijo minas artesanal é preciso ir até Minas Gerais, acredite. Não é capricho de gourmet. Embora o modo de produção seja tombado pelo Iphan, a legislação federal impede que o queijo com menos de 60 dias de maturação saia do estado, para evitar a transmissão de tuberculose e brucelose, doenças causadas por bactérias. O problema é que, se a maturação for tão longa, o queijo fica muito duro e acaba sendo rejeitado por boa parte dos consumidores. A solução para quem não mora em Minas é comprar o produto em lojas de estados vizinhos, como Rio de Janeiro e São Paulo. Mas talvez os donos desses estabelecimentos nem imaginem que estão vendendo queijo contrabandeado. O documentário “O mineiro e o queijo”, de Helvécio Ratton, que tem estreia

Sangue nativo

Sangue nativo Jogo de interesses gerou séculos de escravização e convívio interétnico John Monteiro 7/7/2008 Em 1663, a paulista Maria do Prado ditou em seu testamento: “Declaro que não possuo escravo algum cativo mas somente possuo como é uso noventa almas do gentio da terra as quais tratei sempre como filhos e na mesma formalidade as deixo a meus herdeiros”. Ao procurar resolver o destino dos 90 índios que ficaram sob sua responsabilidade depois da morte do marido, a viúva de 80 anos tocou de forma explícita em um problema delicado: a liberdade dos índios. Ponto crucial da legislação colonial, este direito convivia de maneira precária com os “usos e costumes” dos paulistas. Em meados de 1650, Maria do Prado e seu marido, Miguel de Almeida de Miranda, chegaram a ter mais de 200 índios, capturados, em sua maioria, em expedições bandeirantes nos sertões. A forte presença da escravidão indígena é bastante reveladora da formação da economia e da sociedade da época. E as bandeiras ajudam

Igreja Anglicana - histórico e formação

Igreja Anglicana Por Ana Lucia Santana Historicamente não é possível precisar quando o Cristianismo aportou na Inglaterra, embora alguns dados oficiais apontem a existência desta religião antes do século III nas Ilhas Britânicas. Algumas lendas ainda não comprovadas indicam que esta região teria recebido a mensagem cristã através do apóstolo Paulo e também de Filipe e José de Arimatéia. É muito provável que grupos de cristãos, fugindo da perseguição contra esta nascente religião, tenham se exilado nestas terras e aí disseminado o Evangelho. No Concílio de Arles, na França, que ocorreu no ano de 314 d.C., três bispos de uma Igreja inglesa – desconhecida das autoridades eclesiásticas romanas – marcaram sua presença, os primeiros bispos anglicanos de que já se teve informação. A Igreja Celta é a primeira Igreja Cristã instituída na Inglaterra. Este povo já vivia neste local antes da chegada dos anglo-saxões, e resistiram à cultura pagã que seus dominadores queriam lhes impor. Eles edifica

pesquisadores de Catanduva descobriram fósseis raros de dinossauros

Exclusivo: famoso paleontólogo afirma que pesquisadores de Catanduva descobriram fósseis raros de dinossauros Catanduva tornou-se um sítio arqueológico. Catanduvenses são amadores, mas a descoberta de fósseis trouxe à cidade uma das maiores autoridades do país no assunto Notícias 23/01/2011 | Por AntônioSérgio RSilva(Barbosa) Atualizado em 23/1/2011 12:55h Com as escavações de máquinas na Rodovia Pedro Monteleone para fazer túneis e pontes na duplicação da pista, dois catanduvenses, pesquisadores amadores, descobriram um sítio arqueológico nas pedras tiradas do subsolo. A descoberta de fósseis de dinossauros trouxe à Catanduva uma das autoridades em paleontologia conhecida no mundo todo. Dr. Max Cardoso Langer, phd pela University of Bristol, nos Estados Unidos da América, formado pela USP, reside em Ribeirão Preto e é vice presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia. Tudo começou quando Laércio Fernando Doro e seu cunhado, Edvaldo Fabiano dos Santos, num trabalho voluntarioso

Vice histórico

Vice histórico No dia de sua morte, nesta terça-feira, 29 de março de 2011, José Alencar não era mais o vice-presidente do país. Mas sua presença ainda ressoa quase cem dias após ele ter saído do posto. Uma das razões para ele ter ficado marcado era o fato de, contabilizando todos os momentos de viagem do ex-presidente Lula, Alencar esteve por mais de um ano no cargo mais importante do Brasil. Mais que alguns presidentes. Outra era a sua oposição forte a uma política monetária, baseada na elevação de juros, em detrimento dos incentivos desenvolvimentistas. Por último, a força de um homem que lutou por anos contra o câncer, sem nunca esmorecer, ou mesmo perder o otimismo. Em homenagem a Alencar, fizemos um apanhado de vices que extrapolaram as suas funções e assumiram o principal posto do país. Logo no início da nossa história republicana, o homem que proclamou a República não conseguiu terminar o seu mandato: o marechal Deodoro da Fonseca não conseguiu lidar com as pressões políticas

Por que Portugal foi o pioneiro nas navegações?

Revista História Viva edição 71 - Setembro 2009 Lisboa, antigo viveiro de ambições No século XV, a capital portuguesa e seu porto atraíam exploradores e produtos exóticos de muitas partes do mundo. Mais parecia uma torre de Babel, ainda que jamais tenha perdido o ar provinciano. As marcas desse passado estão à disposição do visitante por Anne Le Cam Um irônico embaixador da França em Lisboa, no século XVI, usou uma metáfora para defi nir a cidade: “Sua Majestade mora em cima de sua quitanda”. De fato, o Paço da Ribeira, palácio real hoje desaparecido, dava diretamente nos cais do estuário do rio Tejo, um porto natural no qual se alinhavam até 3 mil navios vindos da África e da Ásia. Veneza, nas franjas do Oriente bizantino, mantivera até o século XV o monopólio do comércio terrestre com a Ásia. De lá as riquezas seguiam em navios rumo a Flandres ou à Inglaterra, com escala em Lisboa. Por isso, a cidade estava familiarizada com os carregamentos exóticos: no pátio do Paço da Ribeira, a

A crise do século XV

Os tesouros acumulados pela nobreza durante as Cruzadas escoavam para o Oriente, em pagamento das especiarias. O resultado disso foi a escassez de metais preciosos na Europa, o que criava mais dificuldades ainda para o desenvolvimento do comércio. A solução para esses problemas estava na exploração de novos mercados, capazes de fornecer alimentos e metais preciosos a baixo custo e, ao mesmo tempo, aptos para consumir os produtos artesanais fabricados nas cidades européias. Mas onde encontrar esses novos mercados? O comércio com o Oriente estava indicando o caminho. Os mercados da Índia, da China e do Japão eram controlados pelos mercadores árabes e seus produtos chegavam à Europa ocidental através do mar Mediterrâneo, controlado por Veneza, Gênova e outras cidades italianas. O grande número de intermediários nesse longo trajeto encarecia muito as mercadorias. Mas se fosse descoberta uma nova rota marítima que ligasse a Europa diretamente aos mercados do Oriente, o preço das especiarias

A crise do século XIV

Os problemas do século XIV foram responsáveis por importantes transformações na sociedade feudal. Entre os séculos XII e XIV, a economia medieval vivenciou uma época de ascensão mediante a ampliação da oferta de gêneros agrícolas e o desenvolvimento das cidades. A dinâmica que antes ordenava a Europa despontava para outras possibilidades que incluíam o aquecimento das atividades comerciais, o afrouxamento das relações servis em algumas regiões, a monetarização da economia e a consolidação de uma nova classe social pela burguesia. Contudo, no início da segunda metade do século XIV, essa realidade foi bruscamente interrompida com o terrível advento da Peste Negra. Em pouco tempo, milhares de europeus foram dizimados por uma terrível epidemia que se alastrou graças às péssimas condições de higiene daquela época. Além de causar tantas mortes, essa doença também foi responsável por um grande declínio populacional. Alguns estudiosos estimam que mais de um terço da Europa foi vitimada. A mort

Baixa Idade Média - Renascimento comercial e urbano

Introdução A Baixa Idade Média é o período da história Medieval que vai do século XI ao XV. Corresponde a fase em que as principais características da Idade Média, principalmente o feudalismo, estavam em transição. Ou seja, é uma época em que o sistema feudal estava entrando em crise. Muitas mudanças econômicas, religiosas, políticas e culturais ocorrem nesta fase. Mudanças na forma de produzir Os séculos XI-XIII representaram uma época de avanços tecnológicos na área agrícola. O desenvolvimento do arado de ferro com rodas, do moinho hidráulico e a utilização da atrelagem dos animais (bois e cavalos) pelo peito representaram uma evolução agrícola importante, trazendo um aumento significativo na produção dos gêneros agrícolas. Crescimento demográfico O século XI foi marcado também pela diminuição nas guerras. Vivenciou-se neste período uma situação de maior tranqüilidade em função do fim das cruzadas. Este clima de paz em conjunto com o aumento na produção de alimentos significou um sig