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BOAS FESTAS

DESEJO A TODOS UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PLENO DE REALIZAÇÕES!!!!!!!!

Independência dos Estados Unidos

Introdução Antes da Independência, os EUA era formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos. Colonização dos Estados Unidos Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas: Colônias do Norte : região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu u

Colonização Inglesa na América

A incursão dos ingleses no processo de colonização do continente americano conta com determinadas particularidades que o difere sensivelmente da experiência colonial promovida por portugueses e espanhóis. Entre outras razões, podemos apontar o processo tardio de colonização, a natureza espontânea da ocupação dos territórios e as características do litoral norte-americano como pontos fundamentais na compreensão da colonização inglesa. No governo da rainha Elizabeth I (1558 – 1603), a Inglaterra ingressou na economia mercantilista ao investir na construção de novas embarcações e no comércio marítimo. Nesse contexto, a pirataria se tornou uma importante fonte de lucros sustentada no assalto de navios espanhóis que saíam do Caribe com destino à Europa. Nesse mesmo período tentaram empreender a colonização de região norte-americana com a organização de três expedições comandadas por Walter Raleigh. O insucesso dessas primeiras expedições só foi revertido com a criação da colônia de Virgínia

Iluminismo

Introdução Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade. Os ideais iluministas Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé. Século das Luzes A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias

Revolução Gloriosa

Revolução Gloriosa A RESTAURAÇÃO DOS STUART Com a morte de Oliver Cromwell, seu filho Richard, assumiu o cargo de Lorde Protetor. Sem o reconhecimento do exército, foi logo destituído, sendo o Parlamento convocado para legitimar o poder dos generais. Com o crescimento da mobilização das camadas populares, as elites assustadas, começaram a articular a restauração da monarquia. Em 1660, Carlos II, lançou a chamada "Declaração de Breda", onde prometeu governar mantendo a tolerância religiosa e respeitando o Parlamento e as relações de propriedade existentes. Com a morte de Carlos II (1685), subiu ao trono seu irmão Jaime II, que procurou novamente conduzir o país para o catolicismo, fortalecendo seu poder, em prejuízo do Parlamento. Entrando em acordo secreto com Guilherme de Orange, príncipe da Holanda e genro de Jaime II, o Parlamento se mobilizou contra o rei, visando entregar-lhe o poder. As tropas abandonaram Jaime II e em junho de 1688 Guilherme de Orange era feito rei co
Revolução Puritana A revolução puritana aconteceu na Inglaterra no século XVII durante a Guerra Civil (1640-1648) quando o rei e o parlamento se enfrentaram. O conflito se iniciou quando as atitudes do rei começaram a formar revoltosos , pois Carlos I fechou o parlamento por 11 anos. A crise financeira pelo não pagamento de impostos em 1640, fez com que o rei convocasse novamente o parlamento, mas um mês depois foi novamente dissolvido por não aceitar aumentar os impostos como era a vontade do rei. Em 1641, o parlamento se dividiu entre líderes radicais e a aristocracia juntamente com os burgueses capitalistas. O parlamento que contou com os presbiterianos e os puritanos como aliados venceram o rei Carlos I que tinha os anglicanos e os católicos aliados a ele. O parlamento conseguiu vencer o rei com o exército de Oliver Cromwell. Em 1649, foram dizimados pelo exército de Cromwell quando apossaram de terras e começaram a cavá-las para mostrar que lhe pertenciam. Outros movimentos surgi

Cercamentos

Os cercamentos foram um fenômeno ocorrido na Inglaterra desde o final da Idade Média, considerado como uma das causas que permitiu a eclosão da Revolução Industrial, no século XVIII. No modo de produção feudal as terras comunais eram um bem comum para a produção camponesa. A partir do momento em que se processa a transição para o modo de produção capitalista, a terra passou a ser encarada como um bem de produção. Desse modo, uma parte dos senhores feudais ingleses - a "gentry" (nobreza rural mais progressista, aburguesada) passou a cercar as suas terras, arrendando-as como pastagens para a criação de ovelhas, e delas expulsando os camponeses. O processo intensificou-se no século XVIII. A lã das ovelhas abastecia as manufaturas de tecidos e os camponeses migravam para as cidades em busca de trabalho nas manufaturas, disponibilizando um grande contingente de mão-de-obra, o que mantinha os salários baixos.

Antigo Regime

O Antigo Regime pode ser definido como um sistema de governo que vigorou na Europa, principalmente, entre os séculos XVI e XVIII. A principais características do Antigo Regime foram: - Absolutismo: forma de governo totalmente concentrada na figura do rei. Este exercia seu poder sem utilizar os métodos democráticos, impondo sua própria vontade na elaboração e aplicação das leis. Grande parte dos recursos arrecadados com impostos era utilizado para manter os gastos e o luxo da corte.Governava apoiado pela nobreza e pelo clero, mas seu poder político dependia da arecadação dos impostos pagos pela burguesia. - Mercantilismo: o Estado tinha como objetivos a obtenção de metais precisos (para fabricação de moedas), manutenção da balança comercial favorável, protecionismo alfandegário, acúmulo de riquezas nas mãos dos reis e ênfase no comércio marítimo. - Sociedade estamental: o Estado concedia privilégios aos membros do clero e da nobreza, tais como: cargos políticos em nível nacional, pensõe

Absolutismo

Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ). No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos. Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade como um todo. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões. Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos. A população, em especial a burguesia,

Tratados e fronteiras

1750 - Tratado de Madri O Tratado de Madrid foi elaborado a partir do Mapa das Cortes e beneficiou as colônias portuguesas, em detrimento dos direitos espanhóis. A habilidade dos diplomatas portugueses – que estabeleceram o princípio do Uti Possidetis como base para a divisão territorial - colaborou para a vitória portuguesa. Foi valendo-se desse princípio, que estabelecia que a terra deveria ser possuída pelos que nela moravam e trabalhavam, que os portugueses puderam consolidar sua presença no imenso território que hoje constitui o Brasil. Vale ressaltar que, em meados do século XVIII, pouco se conhecia sobre o interior do continente americano e, menos ainda, sobre a Amazônia. Os únicos cursos d’água conhecidos na região eram os Rios Madeira e Javari, que serviram como referência para a fronteira sul da Amazônia Ocidental. Pelo Tratado de Madrid, a linha fronteiriça entre as possessões espanholas e portuguesas deveria partir do ponto mediano entre a foz do Rio Madeira e a foz do Rio

Despotismo esclarecido em Portugal

O despotismo esclarecido e o Brasil Em Portugal, o marquês de Pombal foi o representante do governo ilustrado de Dom José I (1750 – 1777). Entre outras medidas, promoveu uma reforma educacional e incentivou o desenvolvimento manufatureiro lusitano. Instalou a Companhia para a Agricultura das Vinhas do Alto Douro buscando melhorar a qualidade do vinho exportado pelo país. Além disso, reconstruiu a cidade de Lisboa, que fora vítima do grande terremoto de 1755 e procurou modernizar as organizações militares nacionais. Sua ação administrativa também teve reflexos na relação colonial com o Brasil. Ele foi responsável pela expulsão dos jesuítas, que apresentavam uma ameaça à supremacia política da Coroa em terras brasileiras. Além disso, proibiu a escravidão indígena com o objetivo de ampliar os lucros obtidos com o tráfico negreiro. No campo da administração da colônia, Pombal extinguiu o sistema de capitanias hereditárias que foram incorporadas aos domínios das capitanias da Coroa. Preocup

Mineração no Brasil colonial

vide http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=302 acesso em 01/10/2010

A PECUÁRIA NO PERÍODO COLONIAL

A PECUÁRIA NO PERÍODO COLONIAL A colonização da América, e consequentemente do Brasil, foi uma das marcas da expansão capitalista no início da Idade Moderna, caracterizada pela política mercantilista como meio para a acumulação capitalista na Europa. A burguesia ascendente, utilizou-se de um Estado centralizado para executar seus interesses mercantis, ao mesmo tempo em que buscava diminuir as influências da nobreza e do clero sobre as definições econômicas. A COLONIZAÇÃO DO BRASIL A colonização do Brasil iniciou-se na década de 30 do século XVI, através da instalação na colônia, da agromanufatura do açúcar. Desde o início da colonização, a produção colonial voltou-se para os interesses metropolitanos e desta forma, outras atividades econômicas foram marginalizadas. O latifúndio monocultor, apoiado no trabalho escravo africano formou a base do Antigo Sistema Colonial. Na verdade, o primeiro nível de acumulação de capitais fazia-se com o tráfico de escravos, responsável por grande lucro

Drogas do sertão

Ao longo da colonização, observamos que a incursão pelo interior do nosso território abriu caminho não apenas para o conhecimento de novos espaços, mas também para a existência de várias plantas, frutas e raízes que compunham a nossa vegetação. Nesse processo, o contato com as populações indígenas também foi de suma importância para que os colonizadores conhecessem as potencialidades curativas e culinárias das chamadas “drogas do sertão”. Antes que a nossa colonização se efetivasse, a partir de 1530, toda a Europa tinha grande interesse nas especiarias vendidas nas Índias. As ervas, frutos, raízes e sementes do mundo oriental serviam para a preparação de remédios, a fabricação de manufaturas e o tempero da comida. No século XV, o advento das grandes navegações – lideradas pelas nações ibéricas – objetivava a conquista de uma rota que ligasse a Europa aos comerciantes indianos, tamanho era o interesse por esses produtos. Envolvidos em tal projeto, os portugueses acabaram conquistando u

Bandeirantismo

Durante o período em que a União Ibérica invalidou as delimitações impostas pelo Tratado de Tordesilhas, o bandeirantismo intensificou suas atividades alcançando regiões cada vez mais distantes. Nesse período, descobriram que o ataque às missões jesuíticas eram uma rentável alternativa, onde poderiam obter índios acostumados a uma rotina de trabalhos braçais. Com isso, jesuítas e bandeirantes entraram em conflito durante vários anos a fio. As condições das viagens realizadas pelos bandeirantes eram extremamente precárias. Diferente das mais conhecidas representações que temos desse personagem histórico, os bandeirantes tinham poucos recursos para se manterem durante as longas viagens. Os grupos eram controlados por uma minoria de colonos brancos e poderiam ser formados por índios, mulheres e mestiços. Ao longo da viagem, os bandeirantes podiam ainda sofrer o ataque de animais ferozes ou de índios hostis. Apesar de o apresamento indígena ser o principal objetivo dos bandeirantes, a busc

Consequência da expulsão dos holandeses

Consequência da expulsão dos holandeses Paz de Haia (1661): Portugal e Holanda fazem negociação de terras invadidas, conquistadas e do dinheiro que a Holanda gastou no Brasil, sob a ameaça da guerra retornar; Portugal tinha o tráfico negreiro e o açúcar. Portugal prefere investir no açúcar, faz desse sua principal atividade econômica. Portugal retoma o Nordeste açucareiro do Brasil e retoma a Angola que estavam sob o domínio holandês.Portugal paga indenização à Holanda, pelo dinheiro gasto por ela aqui; Holanda recebe indenização do Brasil. Recebe ainda, a Costa do Marfim no lugar de Angola e recebe a ilha de Sal de Setúbal. A Holanda com a invasão do Brasil passou a ter o conhecimento da produção do açúcar e tinha escravos ( Costa do Marfim) e começa a investir na produção de açúcar nas Antilhas. O açúcar antilhano tinha maior qualidade e era mais barato. Tinha maior qualidade pois era a Holanda que refinava o açúcar. Era mais barato pois o escravo luso era taxado para o senhor de eng

União Ibérica + presença holandesa no Brasil

Invasão holandesa Portugal perde Pernambuco para Holanda Nove anos após a expulsão dos franceses, o território colonial brasileiro sofreu uma invasão holandesa, em 1624. Os motivos que traziam os holandeses ao Brasil eram muito diferentes. Para compreendê-los, é necessário fazer algumas considerações sobre o período em que Portugal (União Ibérica) esteve sob o domínio espanhol, bem como sobre as relações internacionais da Espanha. Após ter emergido como potência européia, a Espanha perseguiu o objetivo de unificar toda a península ibérica, incorporando Portugal ao seu território. Os portugueses resistiram enquanto puderam. Mas, no século 16, alguns acontecimentos contribuíram para a Espanha concretizar seus objetivos. Em 1578, o rei dom Sebastião, último monarca da dinastia de Avis, morreu e não deixou herdeiros. Então, o cardeal dom Henrique, único sobrevivente masculino da linhagem de Avis, assumiu a regência. Com sua morte, em 1580, o rei da Espanha, Felipe 2º; da mesma linhagem

A preguiça é paulista

01/07/2009 A preguiça é paulista Novo governador se surpreende com a miséria e a depravação da capitania de São Paulo. Os habitantes não queriam saber de trabalho Lílian Lisboa Miranda A capitania estava “morta”. Esta foi a dura constatação de D. Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão (1722-1798) ao aportar em São Paulo. Recém-nomeado governador, ele encontrou uma terra arrasada, sem produção, cujo povo andava metido pelas matas, “sem lei e sem fé”, como “feras”. Culpa da preguiça quase doentia que acometia todos os habitantes. Aquela gente parecia inconciliável com o trabalho. Havia tempo que o território paulista passava por franca decadência econômica e política. As principais riquezas vinham das Minas Gerais, e seu caminho natural de escoamento era o litoral carioca. São Paulo chegou a perder seu status de capitania, incorporado aos domínios administrativos do Rio de Janeiro. Mas a crise que se abateu sobre Portugal em meados do século XVIII, com o declínio das remessas de ouro e

Participação holandesa na produção açucareira

Durante as primeiras décadas do período colonial, os portugueses decidiram viabilizar a exploração do espaço colonial com o desenvolvimento da exploração açucareira. A escolha por esse produto se deu, inicialmente, em função da possibilidade de comercialização com o amplo mercado consumidor europeu e as condições climáticas que favoreciam seu plantio no Brasil. Além disso, o domínio português sobre algumas eficientes técnicas de plantio também influíram nesta mesma decisão. Contudo, apesar de tantas vantagens apresentadas pelo desenvolvimento dessa atividade, a produção açucareira exigia uma complexa infraestrutura que envolvia o uso de grandes propriedades, a farta disponibilidade de mão de obra, manutenção de pastos para animais de tração, extração de madeira e a construção de instalações apropriadas para o beneficiamento da cana-de-açúcar. De fato, a empresa colonial exigia um alto investimento. Não tendo todo o capital exigido para o negócio, Portugal contou com o auxílio de banque

Razões para o uso do africano

Quem foi utilizado como escravo nos períodos colonial e imperial? Embora o índio tenha sido um elemento importante para formação da colônia, o negro logo o suplantou, sendo sua mão-de-obra considerada a principal base, sobre a qual se desenvolveu a sociedade colonial brasileira. Na fase inicial da lavoura canavieira ainda predominava o trabalho escravo indígena. Parece-nos então que argumentos tão amplamente utilizados, como inaptidão do índio brasileiro ao trabalho agrícola e sua indolência caem por terra. A História verdadeira mostra que a reação do nativo foi tão marcante, que tornou-se uma ameaça perigosa para certas capitanias como Espírito Santo e Maranhão. Além da luta armada, os indígenas reagiram de outras maneiras, ocorrendo fugas, alcoolismo e homicídios como forma de reação à violência estabelecida pelo escravismo colonial. Todas essas formas de reação dificultavam a organização da economia colonial, podendo assim, comprometer os interesses mercantilistas da metrópole, volt

Período Pré colonial brasileiro

Denominamos período pré-colonial a fase transcorrida entre a chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral e o primeiro projeto nitidamente colonizador empreendido por Martim Afonso de Souza em 1531. Durante esse período, a região conhecida como América portuguesa teve um papel secundário na economia de Portugal, no momento em que o comércio com as Índias Orientais monopolizava os interesses mercantins do Império. Apesar da importância secundaria, era inegável a preocupação estatal com o reconhecimento e a proteção desse território. Diversas expedições foram para procurar no Brasil riquezas que pudessem ser exploradas e ao mesmo tempo combater invasores estrangeiros (principalmente espanhóis e franceses). Essas expedições não conseguiram descobrir os tão sonhados metais preciosos, que só foram encontrados no final do século XVII (não podemos nos esquecer que uma das bases do sistema mercantil era o metalismo). No entanto, localizaram nos litorais brasileiros um produto de importância me

América espanhola administração

Com a efetivação do projeto de dominação colonial espanhol, os novos conquistadores da América iniciaram a implantação de um complexo sistema de controle sobre as regiões dominadas. Valendo-se da justificativa religiosa e do grande interesse comercial da Coroa, a Espanha apresentou hábitos, instituições e homens que garantiram o funcionamento da lógica de exploração hispânica. Inicialmente, as possessões espanholas foram divididas em quatro grandes Vice-reinados: Nova Espanha (MEX), Nova Granada (COL/EC), Peru (PERU/BOL) e Rio da Prata (PAR/URU/ARG). Paralelamente, houve a instalação de outras quatro capitanias-gerais: Cuba, Guatemala, Chile e Venezuela. Nomeados pela Coroa, os vice-reis e capitães-gerais contavam com uma série de órgãos que legitimavam sua autoridade político-administrativa. Na esfera regional, ainda existiam os cabildos (ou ayuntamientos), que funcionavam como câmaras municipais incumbidas de resolver as questões de caráter local. Todos os cargos do alto escalão admi

América espanhola

Colonização A Espanha era uma metrópole mercantilista, isto quer dizer que, as colônias só serviam para serem exploradas. A colonização só teria sentido se as colônias pudessem fornecer produtos lucrativos. Desta forma a maioria das colônias espanholas (e também portuguesas) foram colônias de exploração, que dependiam das regras impostas pela metrópole. O fator mais importante pela colonização espanhola foi a mineração. A base da economia espanhola eram as riquezas que provinham , especialmente da Bolívia, a prata e também o ouro de outras colônias. Foi esta atividade, a mineração, a responsável pelo crescimento de outras que eram ligadas, como, a agricultura e a criação de gado necessários para o consumo de quem trabalhava nas minas. Quando a mineração decaiu, a pecuária e a agricultura, passaram a ser as atividades básicas da América Espanhola. A Exploração do Trabalho Em alguns lugares como Cuba, Haiti, Jamaica e outras ilhas do Caribe, houve exploração do trabalho escravo negro, po

dica de revista mensal

Uma revista interessante e mensal é a Revista do Brasil, com atualidades. Segue o link http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/46

AS REFORMAS RELIGIOSAS II

Reforma Religiosa A Reforma Religiosa Foi o movimento que rompeu a unidade do Cristianismo centrado pela Igreja de Roma. Esse movimento é parte das grandes transformações econômicas, sociais, culturais e políticas ocorridas na Europa nos séculos XV e XVI, que enfraqueceram a Igreja permitindo o surgimento de novas doutrinas religiosas. A Igreja estava em crise, a burguesia crescia em importância, o nacionalismo desenvolvia-se nos Estados modernos e o Renascimento Cultural despertava a liberdade de Crítica. O aumento populacional somado às transformações que vêm junto com esse aumento acarreta em um baque entre a Igreja e essas transformações. Os intelectuais das cidades pensam hipóteses, passam a ter idéias, problemas que antes não existiam. O termo “Igreja Católica” é posterior ao Concílio de Trento, uma forma de diferenciação perante os protestantes. Antes só existia a Cristandade. A esse movimento de divisão no cristianismo e surgimento das novas doutrinas dá-se o nome de REFORMA e

blog para consultas

Este é um blog muito bom para ser consultado sobre História: http://novahistorianet.blogspot.com

Renascimento Cultural- II

Itália: O Berço do Renascimento. Essa é uma expressão muito utilizada, apesar de a Itália ainda não existir como nação. A região italiana estava dividida e as cidades possuíam soberania. Na verdade o Renascimento desenvolveu-se em algumas cidades italianas, principalmente aqueles ligadas ao comércio. Desde o século XIII, com a reabertura do Mediterrâneo, o comércio de várias cidades italianas com o oriente intensificou-se , possibilitando importantes transformações, como a formação de uma camada burguesa enriquecida e que necessitava de reconhecimento social. O comércio comandado pela burguesia foi responsável pelo desenvolvimento urbano, e nesse sentido, responsável por um novo modelo de vida, com novas relações sociais onde os homens encontram-se mais próximos uns dos outros. Dessa forma podemos dizer que a nova mentalidade da população urbana representa a essência dessas mudanças e possibilitará a Produção Renascentista. Podemos considerar ainda como fatores que promoveram o renasci

Renascimento Cultural - I

O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval. A razão, de acordo com o pensamento da renascença, era uma manifestação do espírito humano que colocava o indivíduo mais próximo de Deus. Ao exercer sua capacidade de questionar o mundo, o homem simplesmente dava vazão a um dom concedido por Deus (neoplatonismo). Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o privilégio dado às ações humanas ou humanismo. Tal característica representava-se na reprodução de situações do cotidiano e na rigorosa reprodução dos traços e formas humana

Expansão marítima

Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais : descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos. Os objetivos No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poder