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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

O déficit da Previdência é uma farsa!

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O “déficit” é uma fraude Uma economista disseca os cálculos que fabricam a “crise”, demonstra sua falsidade e contra-ataca: objetivo da “reforma” é transferir ao baronato financeiro fundos que garantem direitos sociais CRISE BRASILEIRA ( por Redação Publicado 20/01/2016 às 08:06 - Atualizado 15/02/2019 às 20:44) Denise Gentil, entrevistada por Coryntho Baldez, no Jornal da UFRJ Aos poucos, à medida em que se aprofunda o “ajuste fiscal” brasileiro, um velho bordão volta à cena: o do suposto “déficit da Previdência. Nos jornais, “especialistas” brandem números sem se preocupar em explicá-los. Benefícios supostamente “exagerados” teriam tornado o sistema previdenciário inviável. Não haveria outra saída exceto reduzir direitos. Em sua primeira entrevista do ano, a presidente Dilma Roussef propôs abertamente elevar a idade mínima para aposentadoria. Que se esconde por trás destes números e argumentos? Por desconfiar de ambos, a economista Denise Gentil, da Universidade Federal do R

Brasil bolsonarista ressignificou o termo “vagabundo”

(13 de fevereiro de 2019) A subjetividade fascista que cresce no Brasil não mobiliza o medo de um inimigo externo, como é comum no hemisfério norte. Nosso inimigo é interno: o velho conhecido vagabundo. Todo mundo conhece muitos vagabundos, mas ninguém se acha um. Vagabundo é sempre o “outro”. “Nós” somos humanos, do bem, inteligentes, realizadores e dotados da moral cristã. Tudo que temos é mérito do suor de nosso trabalho, e o que não temos é porque os “vagabundos” recebem privilégios e mamatas. Quando “nós” morremos, a dor é imensa porque nossas vidas importam. “Eles”, os vagabundos, são menos humanos. São lesados, preguiçosos e pervertidos. Tudo o que eles possuem vêm de vida fácil. Quando “eles” morrem não há dor e, muitas vezes, há até comemoração, pois vagabundo bom é vagabundo morto. “Vagabundo” é um significante vazio que pode abarcar muita gente: ambulantes, desempregados, pessoas em situação de rua, pobres, nordestinos, putas, LGBTs, ativistas, bandidos. O que define o vaga